Gilberto Gil fala de Preta Gil em primeiro show após a morte da filha
Gil permaneceu sentado, tocando violão, e estava acompanhado de dois dos filhos: José Gil, na bateria, e Bem Gil, na guitarra, ambos fruto do casamento com Flora Gil. Tocou Palco, Chiclete com Banana e Ladeira da Preguiça, eternizada na voz da “saudosa”, como ele lembrou, Elis Regina. Depois, passou por Aquele Abraço, para a “cidade irmã” Rio de Janeiro, antes de Andar com Fé e Tempo Rei.
O momento mais emocionando veio já nos primeiros acordes de Drão “Nas vezes em que tenho tocado essa música ultimamente, tenho cantado para ela. Nesses últimos anos, sempre para ela. Uma das meninas lá de casa, nossa querida Preta.”, disse Gil, sob aplausos. “Essa música foi feita para a mãe dela”, completou, antes de começar a cantar. Quando a canção foi encerrada, o público se levantou para aplaudir. Gil fechou os olhos e permaneceu assim por alguns segundos. Abriu os braços, indicando agradecimento.
A emoção continuou com Estrela, composição de 1997. “Para as crianças lá em casa, quando vai-se alguém, especialmente assim na família, dizemos a elas que virou uma estrela”, falou Gil, antes de tocar a canção. Em seguida, tocou Esotérico e Não Chore Mais.
O show – que, segundo a organização, foi preparado de forma a homenagear a cidade de São Paulo – ainda passou por Vamos Fugir, popularizada pela banda Skank, Esperando na janela, Maracatu Atômico e foi encerrado com Toda Menina Baiana. Ao final, o cantor foi bastante aplaudido. Gil retoma a turnê Tempo Rei em setembro em Porto Alegre. Em São Paulo, a turnê passa nos dias 17 e 18 de outubro.
*Com informações de Estadão Conteúdo






