Justiça americana manda Trump suspender tarifas
Os três juízes do Tribunal de Comércio Internacional julgaram que Trump não tem o direito de invocar a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Nacional (IEEPA), de 1977, para "impor uma tarifa ilimitada a produtos de praticamente qualquer país".
A decisão se aplica a duas categorias de tarifas impostas por Trump: a primeira é uma taxa específica contra o Canadá, México e China; a segunda, imposta a todos os países do mundo (inclusive o Brasil), com alíquota mínima de 10%, mas que pode chegar a 145% sobre produtos chineses.
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Uma terceira categoria de tarifas impostas por Trump - contra carros, alumínio, aço e seus derivados - não foi afetada pela decisão de ontem.
Suspensão de tarifas dos EUA anima mercados
Os mercados pelo mundo reagiram com otimismo depois da decisão da Justiça americana que suspendeu as tarifas de Trump.
Na Ásia, as principais bolsas fecharam em alta, com destaque para o índice Nikkei, de Tóquio (1,88%) e Hang Seng, de Hong Kong (1,35%).
Na Europa, as Bolsas também abriram em alta, mas perderam um pouco de fôlego ao longo do pregão. Por volta das 10h (horário de Brasília), o índice CAC 40, de Paris, liderava as altas, com valorização de 0,58%, mas o FTSE, de Londres, estava estável
Os índices futuros das Bolsas americanas também apontam para uma recuperação, após a queda de ontem. O ouro recuou, e o preço do petróleo no mercado futuro subiu
Israel anuncia novos assentamentos na Cisjordânia
Israel anunciou hoje a criação de mais 22 assentamentos israelenses na Cisjordânia, território palestino sob ocupação militar desde 1967.
Se levada adiante, será uma das maiores invasões de terras palestinas em décadas na região, onde já há cerca de 160 colônias com 700 mil judeus
A iniciativa viola resoluções da ONU e é objeto da condenação internacional, inclusive de países aliados de Israel. No ano passado, a Corte de Justiça Internacional afirmou que as colônias "foram estabelecidas e estão sendo mantidas em violação do direito internacional", e que Israel deveria "retirar todos os colonos".
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, disse que a expansão dos assentamentos "previne o estabelecimento de um Estado palestino, que colocaria Israel em perigo"
A organização de defesa dos direitos humanos israelense B'Tselem condenou o movimento. "Israel continua a promover a supremacia judaica por meio do roubo de terras palestinas e da limpeza étnica na Cisjordânia", disse um porta-voz do grupo… -